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Redes sociais e estudos: como encontrar o equilíbrio sem abrir mão do que você gosta!

Por: Objetivo Frei Gaspar

Redes sociais e estudos: como encontrar o equilíbrio sem abrir mão do que você gosta!

As redes sociais fazem parte do nosso dia a dia, mas será que estamos usando esse tempo de forma consciente? Neste blog, você vai entender como o excesso de uso impacta seu foco, sua memória e seu rendimento nos estudos e, mais importante, vai aprender estratégias simples para encontrar o equilíbrio e aproveitar o melhor da tecnologia sem abrir mão do seu futuro.

As redes sociais fazem parte da nossa vida. Estão nas conversas com amigos, nos vídeos engraçados que salvam o dia, nas dicas que aprendemos com um simples post. E isso é positivo. Afinal, a internet permite que a gente aprenda, se conecte, se expresse e se divirta. Mas existe um ponto importante: quando o tempo que passamos online começa a afetar outras áreas da nossa rotina, é hora de refletir. Será que estamos usando esse recurso de forma consciente? Ou será que ele está nos usando?

A ideia aqui não é dizer que redes sociais são um problema. Pelo contrário. O objetivo é mostrar que o equilíbrio é possível, necessário e mais simples do que parece.

O impacto do uso excessivo

Talvez você já tenha vivido essa situação: você se senta para estudar, abre o material, dá uma olhada rápida no celular antes de começar e, sem perceber, passou 40 minutos rolando o feed. A concentração foi embora e o tempo de estudo virou distração. Isso não acontece por falta de vontade. A verdade é que as redes sociais foram feitas para prender nossa atenção. Os algoritmos entendem o que gostamos e entregam conteúdo atrás de conteúdo para nos manter por lá o máximo possível.

Estudos recentes apontam que adolescentes brasileiros passam em média mais de 4 horas por dia nas redes sociais. E, em muitos casos, esse número ultrapassa as 6 horas diárias. Mais tempo online significa, geralmente, menos tempo para:

  • Estudar com qualidade
  • Dormir bem
  • Fazer exercícios físicos
  • Ter conversas presenciais
  • Descansar a mente de estímulos constantes

Além disso, o excesso de informações e notificações gera um efeito chamado “fadiga mental”. O cérebro se sobrecarrega, o que dificulta a concentração, reduz a capacidade de memorização e aumenta a sensação de cansaço, mesmo quando o corpo está parado.

Como isso afeta os estudos?

A primeira consequência é a perda de foco. Estudar exige atenção. E a atenção é um músculo que precisa ser treinado. Quando interrompemos o raciocínio a cada notificação, respondemos uma mensagem, pulamos de vídeo em vídeo, esse músculo vai ficando mais fraco. Outro ponto importante é o tempo de exposição. Quando estamos sempre conectados, nosso tempo de estudo se encurta ou vira algo feito de qualquer jeito, só para cumprir tabela. Isso prejudica o aprendizado real, que é aquele que fica.

Sem contar o impacto na saúde mental. Comparações constantes, excesso de estímulos e a necessidade de estar sempre por dentro de tudo podem aumentar a ansiedade e diminuir a autoestima.

Mas calma: isso tudo tem solução. E ela começa com pequenas atitudes que ajudam a retomar o controle do seu tempo.

Estratégias simples para conquistar o equilíbrio

1. Monte um cronograma de estudos com pausas planejadas para redes sociais

Se você tenta estudar por duas horas seguidas sem parar, seu cérebro vai procurar distrações naturalmente. A dica aqui não é ignorar o celular, mas encaixar momentos específicos para usá-lo.

Divida seu tempo em blocos produtivos e programe intervalos. Por exemplo:

  • Estude por 40 minutos
  • Faça uma pausa de 10 minutos para esticar as pernas e ver o celular

Esse intervalo programado diminui a ansiedade de “precisar checar algo o tempo todo” e ajuda seu cérebro a entender que terá um momento para relaxar.

Você pode até incluir essas pausas no seu plano de estudos, como uma recompensa: “quando eu terminar este capítulo, posso ver 10 minutos de vídeo”.

2. Adapte a técnica Pomodoro à sua realidade

A técnica Pomodoro é uma forma de manter o foco e dividir o tempo de forma equilibrada. Funciona assim:

  • 25 minutos de foco total
  • 5 minutos de descanso
  • Após quatro ciclos, uma pausa maior de 15 a 30 minutos

Para quem vive com o celular na mão, vale adaptar: deixe o celular no modo silencioso ou use um app que bloqueie notificações por 25 minutos. Quando o tempo acabar, você pode usá-lo livremente por 5 minutos.

Com o tempo, você vai perceber que esse método aumenta sua concentração e ajuda a evitar a exaustão.

3. Use a tecnologia a seu favor

Se a tecnologia é parte do problema, ela também pode ser parte da solução.

Existem aplicativos desenvolvidos justamente para te ajudar a manter o foco. Veja alguns exemplos:

  • Forest: enquanto você estuda, uma árvore virtual cresce. Se você sair do app para mexer no celular, ela morre.
  • Focus To-Do: une a técnica Pomodoro com lista de tarefas
  • AppBlock ou Stay Focused: bloqueiam redes sociais por períodos programados

Esses recursos criam um compromisso com você mesmo e ajudam a treinar o autocontrole.

4. Transforme seu feed em um espaço mais leve

As redes sociais são espelhos do que consumimos. Se seu feed só mostra conteúdo que te deixa ansioso, cansado ou frustrado, talvez seja hora de repensar quem você está seguindo.

Você pode:

  • Seguir perfis que falam de temas que te inspiram
  • Buscar conteúdos educativos ou motivacionais
  • Silenciar contas que geram comparação ou pressão desnecessária

Criar um ambiente mais saudável nas redes ajuda a diminuir o impacto negativo do tempo que você passa lá.

5. Identifique o que te leva a fugir para o celular

Muitas vezes, usamos o celular como uma fuga. Tédio, dificuldade com o conteúdo, falta de motivação… tudo isso pode fazer você pegar o celular quase sem perceber.

Pergunte-se: por que estou pegando o celular agora? É por hábito? Por cansaço? Por ansiedade?

Ao identificar esse gatilho, fica mais fácil escolher outra resposta. Talvez seja hora de fazer uma pausa de verdade, de respirar um pouco, de conversar com alguém ou simplesmente de mudar de ambiente.

Essa consciência é um passo essencial para criar hábitos melhores.

6. Tenha um “modo de foco” para estudar

Criar um ambiente favorável para o estudo ajuda a manter o foco por mais tempo. Isso inclui:

  • Deixar o celular fora do alcance ou em outro cômodo
  • Estudar em um espaço limpo, com o mínimo de distrações
  • Ter um horário fixo para iniciar a rotina

A repetição cria um padrão. Com o tempo, seu cérebro entende que aquele momento e aquele lugar são dedicados ao estudo.

7. Envolva a família ou os amigos

Você pode compartilhar seus planos com alguém próximo. Diga que vai estudar por determinado tempo e peça para não ser interrompido. Combine de fazer uma pausa juntos depois.

Ter alguém acompanhando seus avanços pode ser motivador. Além disso, quando outras pessoas respeitam seu momento de estudo, você se sente mais comprometido com ele.

Estudar com qualidade é uma escolha diária

Ninguém precisa abandonar as redes sociais para ter bons resultados. Mas é importante lembrar que o tempo não volta. Cada minuto usado com consciência conta para o seu futuro.

Aprender a equilibrar prazer e responsabilidade é uma habilidade valiosa, que vai te ajudar muito além do colégio.

Estudar exige foco, mas também exige respeito aos seus limites. O celular, o computador, os vídeos, tudo isso pode fazer parte da sua vida sem atrapalhar seus planos. Desde que você seja protagonista do seu tempo.

Uma última dica: comece com o primeiro passo

Não espere mudar tudo de uma vez. Escolha uma dica deste texto e coloque em prática hoje. Pode ser baixar um app, montar seu cronograma ou deixar o celular longe por uma hora.

Aos poucos, você vai perceber que a sua produtividade aumenta, o estresse diminui e sobra mais tempo para aproveitar as redes com leveza.

No fim das contas, a vida online pode ser incrível. Desde que a gente não perca o controle. E você tem tudo para fazer boas escolhas, hoje e sempre.